Plástico biodegradável é desenvolvido em projeto na Univel

Plástico biodegradável é desenvolvido em projeto na Univel

Plástico biodegradável é desenvolvido em projeto na Univel

 

Os alunos dos cursos de Biomedicina e Engenharia de Produção desenvolveram o produto a partir de penas de galinha

Inovando no meio científico, os alunos de Biomedicina e Engenharia de Produção do Centro Universitário de Cascavel - Univel, desenvolveram um plástico feito a partir de penas de galinha. A pesquisa fez parte do projeto idealizado pela professora Ananda Guarda e a Coordenadora do curso de Biomedicina, Thalita Stefanello, “Produção de filme biodegradável a partir de subprodutos da indústria aviária”.

Levando em consideração que o plástico demora aproximadamente 400 anos para se decompor, de acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, o projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um biofilme degradável a partir das penas de frango. O produto desenvolvido, diferente do plástico, não polui o meio ambiente e foi criado a partir de um subproduto de aviários que seria descartado. 

A professora Ananda explica como foi o processo. “Primeiramente trabalhamos com as penas, lavamos, trituramos, e então realizamos vários testes, os alunos participaram dessa investigação, buscando por resultados já existentes na literatura e desenvolvemos vários testes até obter esse produto final. Ele é a mistura das penas com sulfeto de sódio glicerol. Os alunos participaram em todas as etapas dos processos químicos e laboratoriais dentro do projeto”.

Para os alunos, a experiência foi essencial para o futuro profissional, como conta o acadêmico de Biomedicina, Luis Henrique Betega. "O projeto visa nos colocar no ambiente de desenvolvimento e da pesquisa, além de poder filtrar melhor a informação”. Luis ainda ressaltou a experiência prática que o projeto proporcionou, já que nessa oportunidade, ele aprendeu a manusear o equipamento de laboratório.

O futuro do meio ambiente

O projeto foi um passo importante para o meio científico, e agora a expectativa é levar adiante, para que esse produto tenha utilidade. “Esperamos conseguir fazer com que esse plástico chegue a embalagens comerciais, substituindo os polímeros derivados de petróleo, que são altamente contaminantes ao meio ambiente. Esse novo produto, por ser de origem natural vão se degradar muito mais rápido”, conta a professora Ananda. 

A aluna de Biomedicina, Emily Bezerra, ainda ressaltou os pontos positivos que esse novo produto traz para o meio ambiente. “Umas das questões que esse projeto visa é eliminar a quantidade de subprodutos aviários, que atualmente não tem uso, transformando em outro produto que é viável para o ambiente e a economia”, conclui. 

Por: Núcleo de Comunicação

22.11.2019

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